terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

4 vereadores de Cuiabá mentiram à Justiça Eleitoral


Um estudo divulgado pela Transparência Brasil nesta segunda-feira, 16, mostra que quatro deputados federais, oito deputados estaduais e 73 vereadores disseram ter feito doações em montantes superiores ao patrimônio que declararam possuir.Pelo menos no caso dos 85 candidatos que doaram mais recursos do que declararam possuir, é certo que mentiram - ou têm patrimônio maior do que declararam ou o dinheiro que disseram ter doado não era realmente deles.De acordo com os dados, 29 parlamentares não chegaram a doar mais do que seu patrimônio declarado, mas repassaram a campanhas eleitorais mais de metade de seus bens.O estudo foi feito em meio à polêmica envolvendo o deputado Edmar Moreira (DEM-MG), que renunciou ao cargo de Corregedor da Câmara após ser acusado de não declarar um castelo avaliado em R$ 25 milhões à Justiça Eleitoral.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Ex-candidato a prefeito de Matupa
é denunciado pelo MP por extorsão
O Ministério Público de Peixoto de Azevedo denunciou o fazendeiro Vanderlei Galvan por crime de extorsão. Candidato a prefeito em Matupá, ele foi preso em flagrante no final de outubro, acusado de exigir R$ 2 milhões do prefeito eleito Fernando Zafanoto (DEM), alegando ter supostas provas de compras de votos, e, em troca, não iria incriminá-lo.
No processo investigatório, o candidato foi monitorado pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). Conversas foram gravadas, assim como imagens de Vanderlei recebendo um pacote onde estariam R$ 20 mil, que segundo o MP, seria um adiantamento. Ainda em outubro deixou a prisão e acompanha o caso em liberdade. De acordo com o promotor Adriano Roberto Alves, o Judiciário ainda definirá data para a audiência de instrução e julgamento, pela qual será proferida sentença favorável ou contrária ao fazendeiro. Testemunhas, a defesa, acusação também participam. "Não dá para saber [em quanto tempo será realizada audiência]", declarou o representante do MP.
Galvan permaneceu três dias preso e, em 23 de outubro, foi liberado após o MP ter acolhido pedido impetrado pela defesa. Na época, o ministério considerou não haver comprometimento na apuração dos fatos mesmo Vanderlei estando livre.
De acordo com o artigo 158 do Código Penal a extorsão é caracterizada por “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa”. A pena varia de quatro a dez anos de reclusão.

24horas news
Sérgio Ricardo indica laboratório de
informática para comunidade rural

O 1º secretário da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (PR), apresentou uma indicação pedindo a montagem de um laboratório de informática na Escola Municipal Antonio Elizeu de Lima – hoje com 280 alunos matriculados no Ensino Fundamental -, na comunidade rural de Nossa Senhora de Fátima, município de Denise.
Essa é uma reivindicação antiga da comunidade, que existe há 30 anos - localizada a 42 km do município de Denise. Nossa Senhora de Fátima possui cerca de 80 famílias que, somadas a cerca de 80 famílias do vizinho Assentamento Banco da Terra, representa um contingente populacional de aproximadamente 800 pessoas, entre crianças, jovens, adultos e idosos.
Segundo o parlamentar, a indicação vem ao encontro dos interesses dessa comunidade por se sentir alijada de todo e qualquer processo de inclusão digital, necessitando, portanto, desses equipamentos para o desenvolvimento escolar, participar dos avanços tecnológicos de informação e comunicação, bem como para o uso de toda a comunidade.
Sérgio Ricardo argumenta que hoje é muito importante o conhecimento em tecnologias de informação e comunicação na formação de um cidadão, possibilitando acesso ou "fluência digital", promovendo a inclusão social através do uso de serviços em um mundo cada vez mais globalizado e tecnológico.
“A incapacidade de acesso ao mundo virtual é semelhante ao analfabetismo. Cidadãos que não sabem ler ou escrever têm dificuldades de compreensão e expressão e conseqüentemente disputar o mercado por bons empregos”, enfatizou Sérgio Ricardo. Para o parlamentar, o cidadão deverá aprender e estar incluso em processos modernos de informação e comunicação e a informática é a principal porta de entrada para melhorar sua empregabilidade e ter uma participação mais produtiva na sociedade moderna.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Empresas fantasmas

Da empresa contratada por Lutero Ponce com dinheiro público, só existe a fachada, na periferia de Cuiabá No dia 4 de janeiro, MidiaNews publicou, com exclusividade, reportagem revelando que a Uniserv (União de Serviços Comércio Ltda.) é uma das várias empresas que prestaram serviços para a Câmara Municipal de Cuiabá e, na gestão do vereador Lutero Ponce (PMDB), só no ano passado, ganharam mais de R$ 700 mil dos cofres públicos municipais. Só com a Uniserv, o Legislativo gastou R$ 434 mil.A reportagem revelou que os auditores do Tribunal de Contas do Estado, após uma profunda análise, constataram que a Uniserv e outras três empresas - Limparthec, M.S. e M.A.F. -, relacionadas em planilha de gastos que o Legislativo Municipal encaminhou ao TCE, simplesmente não existem. MídiaNews esteve no endereço onde, segundo o relatório enviado ao TCE, consta como a sede da Uniserv, no bairro Jardim Primavera, nas proximidades do Ginásio Poliesportivo Aecim Tocantins. O que deveria ser a sede de uma empresa de prestação de serviços, na verdade, não passa de um terreno murado, com uma pequena construção de alvenaria abandonada, tomada pelo matagal. A impressão é de que o local não é habitado há anos. Na entrada do terreno, apenas uma placa de metal com a logomarca da Uniserv, constrastando com a estrutura do prédio abandonado. Com outra empresa, a MS Engenheria, foram gastos mais de R$ 160 mil na suposta manutenção corretiva de aparelhos de ar condicionado. Segundo apuraram os auditores do TCE, essa empresa não está mais cadastrada na Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat), e no endereço que consta nas notas fiscais apresentadas, funciona outra empresa, cujo proprietário assegura que nunca ouviu falar da MS Engenharia.Uma fonte do Tribunal de Contas disse ao site que as irregularidades constatadas nas contas de 2007 do vereador Lutero Ponce são graves e até "assustaram" os técnicos do órgão.

Fonte caldeirão político
Sob Lutero, Legislativo esbanjou
dinheiro público com inutilidades
O escândalo sexual protagonizado pelo vereador Ralf Leite (PRTB), ao que parece, arrefeceu os ânimos dos componentes da Mesa Diretora quanto à decantada devassa nas finanças da Câmara Municipal de Cuiabá. O lamentável episódio envolvendo Ralf e o travesti D., 17, atraiu o foco da mídia, até então, voltado para a anunciada abertura da “caixa preta” que esconderia alguns muitos segredos sobre uma suposta malversação do dinheiro público, nos últimos dois anos, na administração do vereador Lutero Ponce (PMDB), no comando do Legislativo. Curiosamente, Lutero Ponce festeja o fato de sua complicada gestão como presidente da Câmara ter sido, por exemplo, “aprovada” pelo Tribunal de Contas do Estado, graças à “generosa” intervenção do conselheiro Humberto Bosaipo. O ex-deputado do DEM, por sinal, é acusado de utilizar o plenário do TCE para defender seus interesses políticos, partidários e até pessoais, num flagrante insulto à inteligência do contribuinte.A ação isolada do conselheiro Bosaipo, de qualquer forma, não invalida a importância do TCE. É oportuna, porém, para revelar até onde podem ir as suspeitas de malversação dos recursos públicos, na gestão passada do Legislativo cuiabano.A título de lembrança, em 16 de dezembro, ao relatar as contas de 2007 da Câmara Municipal, o conselheiro Valter Albano informou que a gestão de Lutero Ponce cometeu nada menos do que 20 falhas administrativas – qualificadas de “graves”, “gravíssimas” e “insanáveis” -, com indícios de fraudes e que sinalizam para a existência de atos de improbidade administrativa. Entre as irregularidades, há despesas com prestação de serviços já existentes no órgão, despesas impróprias com telefones celulares (mais de R$ 100 mil), dispensa de licitação, fraudes em contratos, superfaturamento de despesas e até a emissão de cheques sem fundo. O conselheiro Bosaipo, que, por duas vezes, pediu vistas do processo, não “enxergou” nenhuma das falhas graves e gravíssimas, ao ponto de fazer uma defesa apaixonada do vereador Lutero Ponce. Não viu, por exemplo, que, entre tantas irregularidades, o então presidente da Câmara gastou o dinheiro público com despesas supérfluas. Despesas que, segundo o relator Albano, não fazem parte do objeto da Câmara Municipal e que totalizaram R$ 134.333,79, até porque dizem respeito a objetos utilizados em rituais religiosos, passagens para vereadores, café da manhã, presépios, bonés etc.
Sob Eder Moraes, eficiência fiscal de
Mato Grosso fica acima de 70%
A eficiência fiscal (estimativa da eficácia da arrecadação de impostos) em Mato Grosso está hoje é 71%, anunciou o secretário de Fazenda, Eder Moraes Dias, durante o programa Chamada Geral, ancorado pelo radialista Lino Rossi, da Mega FM 95,9 Mhz (antiga Cuiabana de Melodias)."Aumentamos nossa eficiência de 66,6% para 71% em pouco mais de sete meses, apenas exercendo o papel da Secretaria de Fazenda de fiscalizar setores que, historicamente, vinham sonegando impostos ou adotando medidas para driblar o fisco", justificou Moraes Dias, há pouco.De acordo com o secretário, o aumento de cinco pontos percentuais, num curto espaço de tempo, é extremamente significativo e implicou numa performance excepcional da arrecadação nos últimos 10 meses. "Para se ter uma noção do desempenho da nossa fiscalização, países ricos levam até 10 anos para aumentar em apenas um ponto percentual a eficiência fiscal. Nos, em poucos meses, aumentamos a nossa eficiência em mais de quase cinco pontos", comparou o secretário ao enaltecer a atuação exemplar de sua equipe.
Prefeitos se unem apoiando
Riva ao Governo do Estado em 2010
Cerca de 110 prefeitos, de praticamente todas as siglas com representatividade em Mato Grosso, já vêm se articulando nos bastidores para lançar o deputado estadual José Riva, do PP, como candidato a governador de Mato Grosso em 2010, numa movimentação sem precendentes. O "ato de lançamento" da candidatura de Riva ao governo, segundo os prefeitos responsáveis pelo movimento, está sendo articulado para ocorrer entre os meses de março e abril.Reunidos em Brasília, durante o Encontro Nacional de Prefeitos e Prefeitas, os chefes dos executivos municipais bateram o martelo e ressaltaram em uníssono, para o Olhar Direto, que "Riva é a melhor opção" para ser o governador de Mato Grosso em 2010. "Ele (Riva) é um dos poucos líderes regionais que tem paciência para ouvir os anseios dos prefeitos, que defende os interesses dos municípios e que tem elevada sensibilidade social com todos nós, independente de que partidos nós somos", declarou um prefeito do PR. "Tenho filiação com dois PRs. Sou filiado ao Partido da República, mas também sou do Partido do Riva ", assinalou um dos prefeitos republicanos que assegurou para o Olhar que vai "vestir a camisa" do parlamentar pepista. "E tem gente do DEM, do PMDB, do PDT e até do PT e de praticamente todos os partidos, que pensa como eu, porque hoje somos relegados a um segundo plano e não somos ouvidos de forma respeitosa. Hoje, só o Riva nos trata com o devido respeito e agiliza qualquer pleito dos municípios", ponderou um segundo prefeito, no aeroporto de Brasília, antes de retornar a Cuiabá, na noite de quarta-feira.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Riva quer levar beneficios
à comunidade Toca da Onça
O deputado José Riva (PP) solicitou do governador Blairo Maggi (PR), para a comunidade Toca da Onça, uma ambulancia e construção de uma escola estadual. Localizada a 150 quilometros de Juara, a distancia impede o acesso a varios serviços, entre eles, vagas nas escolas da sede do municipio. Habitam na localidade aproximadamente 112 famílias.
Preocupados com a deficiencia local, os vereadores Benedita Maria de Oliveira ‘a Dita’, Carlos Nunes e Francisco Veltenio ‘o Chico do Indea’ solicitaram o empenho do deputado Riva no sentido de viabilizar as reivindicações.
Segundo eles, a falta de um veiculo adequado para o transporte de pacientes é um tormento para as famílias carentes. “Os problemas de saude crescem constantemente e todas as vezes que é necessário atendimento médico de emergencia, a população utiliza veiculos de terceiros, onerando os custos de tratamento”, justificam.
“A grande maioria dos moradores da comunidade é formada por pessoas carentes que não tem condições de arcar com os custos do transporte até a sede do municipio”, observa Riva em seu expediente.
Relativo à escola, Riva invoca a o artigo 205 da Constituição Federal, que diz: a educação é um direito de todos e dever do Estado e da familia. O Estatuto da Criança e do Adolescente assegura a todas as crianças e adolescentes o direito à educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercicio da cidadania e qualificação para o trabalho. Traz também que é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria.
“A unidade escolar irá atender a demanda e acesso para todos à educação, notadamente no que tange à falta de vagas entre a quinta e a oitava séries”, diz Riva.
Crise entre os caciques tucanos

O “racha” da bancada tucana na Câmara dos Deputados desgastou o governador de São Paulo, José Serra, junto aos demais caciques do PSDB, que sempre foram críticos do seu estilo “trombador” na condução da luta interna. Ontem, o presidente da legenda, o governador mineiro Aécio Neves, a governadora gaúcha Yeda Crusius e o prefeito curitibano Beto Richa ligaram para o líder da bancada, deputado José Aníbal (SP), se solidarizando com o parlamentar, que foi reconduzido ao cargo. A dissidência tucana é formada por 19 parlamentares que seguem a orientação do Palácio dos Bandeirantes. Serra está no exterior e não se manifestou sobre o episódio.
O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), tenta acalmar os ânimos. A oposição ao líder do PSDB é liderada pelos deputados Jutahy Magalhães (BA), Paulo Renato (SP), Antônio Pannunzio (SP) e Arnaldo Madeira (SP), com velado apoio do Palácio dos Bandeirantes. “Esse é um assunto encerrado. Alguns companheiros que assinaram o manifesto já me procuraram ou mandaram recado de que querem conversar. Os que pretendem ter uma atuação independente são os que se acham melhor e mais inteligentes do que os outros”, minimiza Aníbal.
Segundo o parlamentar, o dispositivo original do regimento interno permitia a recondução do líder por um mandato consecutivo, “como aliás é a posição histórica do PSDB, pois afinal patrocinamos a reeleição de Fernando Henrique Cardoso”. Porém, foi modificado em outubro para impedir sua reeleição porque havia um veto do grupo dissidente. “Na época, não falei nada porque pareceria que eu pretendia continuar no cargo a qualquer preço. Surgiram vários candidatos a líder, mas a maioria da bancada quis minha permanência na liderança”, explica Aníbal.
A pedido do governador José Serra, Aníbal chegou a ter uma conversa com o ex-ministro Paulo Renato, na tentativa de um acordo. “Ele exigiu que eu renunciasse à liderança, o que era um ultimato. Para ser líder, é preciso ter votos na bancada”, conta Aníbal, reconduzido por 39 votos e uma abstenção, com apoio da bancada mineira. Na eleição anterior, quando disputou com Paulo Renato, três dos seis deputados de Minas haviam votado no ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso. Dessa vez, por orientação do governador Aécio Neves, os mineiros votaram pela recondução de Aníbal.
Uma das causas da oposição à Aníbal é a disputa pelo governo de São Paulo. Alguns dissidentes articulam a candidatura do chefe da Casa Civil paulista, Aloysio Nunes Ferreira, à sucessão do governador José Serra. “Não vem ao caso analisar aqui os méritos e deméritos de Aníbal. Mas sua conduta, no episódio da eleição da liderança, é algo que não se espera, nem se aceita, de um parlamentar ao qual o PSDB nunca negou nada. Inclusive a possibilidade de concorrer a cargos para os quais, de antemão, todos sabiam que lhe faltava um mínimo de viabilidade eleitoral”, critica Pannunzio, numa alusão à candidatura de Aníbal ao Senado em 2002.
Personagem da notícia - À frente dos dissidentes - O líder serrista da bancada tucana é o deputado Jutahy Magalhães (PSDB-BA), que sempre foi um dissidente da política nacional do PSDB por causa da aliança com o DEM. Herdeiro de tradicional oligarquia política baiana, o parlamentar nunca aceitou qualquer acordo com o “carlismo”, como é denominado o grupo do falecido senador Antônio Carlos Magalhães. Jutahy teve discreta atuação na rebelião da bancada, mas assinou o manifesto do “Movimento Unidade, Democracia e Ética”, no qual os 19 dissidentes anunciam que não seguirão a orientação de Aníbal “por considerar ilegítima sua eleição”.
“Esse episódio não tem nenhuma importância, o único desgaste é do José Aníbal”, minimiza Jutahy, que se diverte com as agruras do líder e com o racha da bancada. O parlamentar baiano é o único credenciado por José Serra a falar em seu nome na Câmara, cacife adquirido graças à sólida amizade entre ambos. Em torno de sua liderança informal, reúnem-se outros dissidentes não-paulistas, como o ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas (ES), responsável pelo programa de governo de José Serra na campanha de 2002; os deputados Gustavo Fruet (PR) e Zenaldo Coutinho (PA).

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Riva defende passe livre interestadual
aos portadores de deficiencias

Um projeto de lei apresentado pelo deputado José Riva (PP) concede passe livre às pessoas portadoras de deficiência na utilização do sistema de transporte coletivo interestadual. A proposta se destina, comprovadamente, aos carentes. A Lei Federal nº 8.899, de 29 de junho de 1994, que concede o benefício, chegou a ser contestada, inclusive, pela Associação Brasileira das Empresas de Transportes Terrestres de Passageiros (Abrati), mas foi declarada constitucional pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal (STF).
A relatora da Ação Direta de Inconstitucionalidade/ADI 2.649-6, ministra Cármen Lúcia, à época, afirmou que o artigo 170, caput, da Constituição, dispõe ser a ordem econômica fundada na valorização do trabalho e na livre iniciativa para o fim de assegurar a todos, a existência digna.
Para a ministra, não se trata da criação de um benefício sem fonte de custeio, pois o artigo 195, parágrafo 5º, da Constituição, refere-se a benefícios com ônus direto a ser suportado pelos cofres públicos.
“A busca de igualdade de oportunidades e possibilidades de humanização das relações sociais determina a adoção de políticas públicas a fim de que se amenizem os efeitos das carências de seus portadores”, ressaltou a ministra ao justificar a manutenção do passe livre.
Para substanciar sua decisão, a ministra citou reserva de vagas em estacionamentos públicos, isenção de tributos para aquisição de veículos, prioridade no atendimento em órgãos públicos, entre outras políticas favoráveis à classe, assim como a assinatura de protocolo, em março de 2007, na sede da ONU, em Nova York, durante convenção sobre os direitos dos deficientes.
O projeto em tramitação na Casa de leis, justifica o deputado Riva, objetiva tornar efetiva, no estado de Mato Grosso, a concessão de passe livre interestadual às pessoas portadoras de deficiência.
Informações dão conta de que existem aproximadamente em Cuiabá, por exemplo, 1.200 portadores de deficiência visual. Dirigentes classistas defendem a realização de um grande censo específico ( visuais, auditivos, físicos e mentais), através do Estado e de setores organizados da sociedade, para conseguir o universo exato.
Fonte: O Documento
Prefeitos elogiam atuação de
Sérgio Ricardo por viabilizar ambulâncias

Oito foram os municípios contemplados com ambulâncias por meio de emendas e indicações do deputado Sérgio Ricardo: Campo Verde, Glória D’Oeste, Nova Lacerda, Rosário Oeste, Salto do Céu, Porto Esperidião, Nova Lacerda e Rosário Oeste.
O prefeito de Salto do Céu (383 Km de Cuiabá na região Oeste), Osvaldo Japonês (PMDB), agradeceu o empenho do deputado em razão da carência por que passa o município na área de saúde. “Por estarmos distante da capital essa ambulância é de vital importância. Cerca de 4 vezes na semana transportamos pacientes a Cáceres e Cuiabá, mas as nossas ambulâncias estão em estado precário”, observou o prefeito, que completou: “Só temos que agradecer o Sérgio Ricardo. Ele é um político para frente, municipalista e que não olha só para a capital, mas também para o interior”.
Em Dom Aquino (172 Km de Cuiabá na região Sudeste), o prefeito Eduardo Zeferino (PR), afirmou que a ambulância chegou em boa hora. “Assumimos este mês a prefeitura e, infelizmente, as ambulâncias da cidade estão em péssimas condições de uso. Esta ambulância vai nos salvar”, disse. O prefeito destacou a importância da atuação parlamentar do deputado Sérgio Ricardo no município: “temos tido um apoio muito grande do deputado. Não só agora com a ambulância, mas por meio de suas emendas que vão viabilizar na cidade um Pronto Atendimento no setor de saúde e obras de captação de águas pluviais. Só tenho que parabenizá-lo”.
Também o prefeito de Glória D’Oeste (304 Km de Cuiabá na região Oeste), Nilton Borges Borgato (PP), elogiou o deputado: “Ele é um dos poucos políticos que consegue olhar para o interior. O município só tem que agradecer o seu empenho”.
Porto Esperidião (358 Km de Cuiabá na região Oeste) é outra cidade beneficiada com a atuação de Sérgio Ricardo. Segundo o prefeito Martins Dias de Oliveira (PR), o município conta apenas com uma ambulância de 2001 que já tem cerca de 800 mil quilômetros rodados. “O Sérgio Ricardo tem sido um grande aliado nosso. Ele é um político dinâmico e de resultados”.
Fonte: O Documento

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009


Ex-prefeitos deixam "rombo"; sucessores chiam

Vários prefeitos iniciaram mandatos em meio ao caos e rombos deixados pelos antecessores. O ex-prefeito de Colniza, Sergio Bastos dos Santos, o Serjão (PMDB), por exemplo, não pagou as contas de energia e telefone. Assim, deixou a sucessora Nelci Capitani (DEM) no escuro e "incomunicável".
Em Chapada dos Guimarães, após "sumiço misterioso" de documentos, a Justiça foi acionada e houve até busca e apreensão na casa do ex-prefeito Gilberto Mello (PR), derrotado à reeleição por Flávio Daltro (PP). O novo prefeito denuncia que o antecessor desapareceu com o banco de dados da administração e não tem nem como organizar a folha de pagamento. Só com a Rede/Cemat, Daltro "herdou" R$ 1,8 milhão de dívidas.
Já em Itiquira, Ernani José Sander (PSDB) se deparou com uma dívida de R$ 7,4 milhões e com uma frota sucateada, "herança" da gestão Ondanir Bortolini, o Nininho (PR), que comandou o município por oito anos.
Em todos estes casos, os ex-gestores teriam desrespeitado a Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga gestores a não deixarem nenhum déficit à próxima administração. Os rombos financeiros, aliados a maquinário sucateado e ao sumiço de documentos e até de computadores, dificultam o mandato dos sucessores, que passam a postergar as promessas de campanha, planos e ações para resolver "pepinos".
Outros prefeitos também começaram "no vermelho". Em Nortelândia (a 237 km de Cuiabá), Neurilan Fraga (PR) reclama de uma "herança" de R$ 2 milhões em dívidas dos ex-prefeitos Rodomildo Rodrigues Silva (PP) e Vilson Ascari (PMDB). O prefeito de Barra do Bugres (a 163 km de Cuiabá) Wilson Francelino, o Wilson da Casa do Pescador (PDT), recebeu do petista Aniceto Miranda uma gestão atolada em dívidas. São R$ 6,6 milhões de débitos.
São nessas condições que entram e saem governo. A LRF prevê até cadeia para os maus gestores, mas até agora nenhum prefeito foi condenado por isso.
Fonte: Patrícia Sanches RD News


"Ministro de Mato Grosso" defende que Riva
dispute o Governo, em 2010
O secretário-executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueiredo (PP), defendeu nesta terça-feira que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PP), dispute o Governo de Mato Grosso, em 2010. "O Riva tem uma capacidade impressionante de aglutinação e ele é uma das opções para unir a todos", disse.Para Rodrigo Figueiredo, os partidos da base de sustentação do governador Blairo Maggi (PR) e presidente Lula (PT) devem estar unidos na sucessão estadual do próximo ano. "Fazemos parte de uma aliança nacional e, por coerência, é natural estarmos juntos", afirmou, ao propor a aglutinação do PR, PP, PMDB e PT.Apesar de ter conquistado uma ampla inserção política em Mato Grosso nos últimos tempos principalmente por conseguir viabilizar recursos, o secretário descartou qualquer possibilidade de disputar algum cargo eletivo. "Sou candidato a conatinuar ajudando meu Estado no Ministério", assegurou.