Unger atenua críticas do Greenpeace a MT
Em uma nova visita ao estado de Mato Grosso, o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo Lula, Roberto Mangabeira Unger atenuou as críticas do Greenpeace ao governo estadual, que aponta Mato Grosso como o Estado da destruição amazônica e destaca a produção agropecuária como um dos fatores de tamanha devastação.Para Unger, a abertura de terras para a produção agropecuária do estado é justificável, levando em consideração a importância desta produção para economia de Mato Grosso, e do país como um todo. "A pecuária extensiva é a que mais degrada a terra por abrir uma grande área, no entanto é preciso considerar que Mato Grosso hoje é um dos maiores produtores de todo o país", amenizou. Na oportunidade, Unger foi taxativo ao dizer que não iria comentar os impactos do desmatamento no estado, sob a alegação de que veio a Mato Grosso apenas para discutir a regularização fundiária na região Amazônica e discutir soluções para reverter os efeitos da degradação ambiental; a recuperação das estradas; o estímulo à aviação regional e ao transporte hidroviário são alguns dos pontos que foram discutidos. “Sugerimos a simplificação das leis e dos procedimentos. Vai haver uma regularização facilitada das poses de terras com o máximo de 1.500 hectares. As áreas com no mínimo 2.500 hectares vão ficar sujeitas a retomada das terras pelo governo federal. Os grandes usurpadores e aventureiros vão ficar expostos. O primeiro fruto prático dessa discussão é a decisão de enviar ao Congresso Nacional projeto de lei para que transfira aos municípios as terras federais sobre as quais estão construídas irregularmente várias cidades na Amazônia”, disse.Além de Maggi e do próprio ministro, participaram da reunião, o vice-governador Silval Barbosa (PMDB); o secretário-chefe da Casa Civil, Eumar Novacki; o secretário-chefe da Casa Militar Alexander Maia; o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf; de Administração, Geraldo de Vitto; de Meio Ambiente, Luís Daldegan e de Infraestrtura, Vilceu Marchetti.(Luana Braga e Glaucia Colognesi PnBOnline)
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