quinta-feira, 12 de março de 2009

As Quentes

Para compensar omissão da Prefeitura, comandada por Wilson Santos, condomínio executa serviços em área pública para garantir segurança e higiene

Em busca de segurança e higiene, alternativa foi limpar área pública ao lado de condomínio, no bairro Baú
A ausência da execução de serviços por parte da prefeitura de Cuiabá tem levado moradores a realizarem serviços que são de competência do Poder Público, como aconteceu com o Condomínio Casablanca, no bairro Baú, localizado atrás da sede da Polícia Federal, a cem metros da Av. Rubens de Mendonça, que tem o metro quadrado comercial mais valorizado de Mato Grosso. Com o abandono de limpeza de uma área pública e, diante dos problemas que começaram a afetar os moradores a saída foi realizar o serviço com os recursos do próprio condomínio.
Há três dias o trabalhador Isaias, um senhor de idade, se desloca de sua casa no bairro Sol Nascente até o condomínio onde capinou e amontoou o mato e o lixo existentes no local, falta agora a remoção dos entulhos. A próxima etapa do serviço será preparar o solo para o plantio de grama e a poda das árvores – buscadas no horto florestal do município e plantadas pelo condomínio há um ano.
Surpresa com a reportagem do plantãonews no local , a síndica do condomínio, Denise Costa Marques Hoffman disse que faz a limpeza do local com freqüência. “A maior preocupação é pela segurança dos moradores, já que o mato facilita a ação de vândalos” – diz ela mostrando pichações feitas no muro recém pintado. “Na verdade não dá pra classificar o que é menos pior, já que no aspecto de saúde, o nosso trabalho inibe a proliferação de ratos, aranhas e baratas que invadem o condomínio” – salienta.
O serviço terá um custo final de aproximadamente R$ 1.400 que inclui a capina, remoção dos entulhos, poda das árvores, preparação do terreno e a compra e plantio de grama. “A decisão de gramar o local é justamente de se evitar que o mato tome conta novamente do local e que tenhamos efetivamente a sensação de segurança e higiene” – diz Denise.
Próximo do condomínio, mato e lixo tomam conta da Avenida Marginal, paralela à av. Miguel Sutil, via que dá acesso a Eletrônica Paulita
Problema vizinho: Não distante dali, na rua Luz e Liberdade, um templo maçônico não passa imune dos problemas. O local está a cerca de 50 metros da área abandonada do Córrego da Prainha (mostrado pela reportagem do plantaonews) e todas as noites são realizadas sessões. Há cerca de um ano o templo que agrega a Loja Maçonica Luz e Liberdade (assim como outras 6 lojas) sofreu roubos de pequenos objetos.
Fonte Alberto Romeu/Plantão News

Sem Maggi na jogada, medo de Dorileo é que Folha do Estado acabe sob controle de Ueze Elias Zahran e da afiliada da Rede Globo

Desde que a Folha do Estado surgiu com esta conversa de reformulação, o coração do empresário João Dorileo Leal começou a dar os seus pinotes de inquietação. Satisfeito até aqui com a fragilidade e a instabilidade demonstradas por concorrentes como o Diário de Cuiabá, Dorileo teme que o jornal que já foi de Sávio Brandão e hoje é dirigido por sua ex-esposa, Izabella Corrêa, passe ao controle de algum grupo político que pode fazer pela Folha do Estado o que o grupo do ex-governador Dante de Oliveira- Antero de Barros fez pelo Grupo Gazeta de Comunicação, quando deteve o poder político em Mato Grosso. Daí os esperneios que já se percebeu, nos espaços de opinião do jornal, com notinhas disparadas sob a orientação de Dorileo Leal contra uma possivel transferência do controle da Folha para Maggi, para Luis Antonio Pagot, para José Geraldo Riva, para Otaviano Piveta, para Wilson Santos, etc, etc. Dorileo, que detém o controle do negócio da midia informativa em Mato Grosso quer continuar dando as cartas. Por isso, sua iniciativa de "esclarecer a situação" com o governador Blairo Maggi, na conversa que aconteceu no seu haras e foi testemunhada também pelo seu diretor comercial, Carlinhos Dorileo e esposa. Descartada a ameaça da parte de Blairo Maggi, os cuidados de Dorileo Leal se voltam contra o grupo empresarial que controla a afiliada da Rede Globo em Cuiabá. Uma possibilidade que faz Dorileo Leal tremer as pernas e suar mais intensamente, mesmo debaixo de pesada refrigeração, é que a Folha do Estado passe ao controle do empresário Ueze Elias Zahran( foto), que já controla a TV Centro América em Mato Grosso e, até aqui, não havia se interessado pelo negócio da mídia impressa. Com o controle da Folha, associado ao controle da afiliada da Globo, que detém a maior audiência popular na região, Zahran poderia "devastar" o poderio de A Gazeta, em se tratando da força econômica e política do jornal. A possibilidade da Folha ser adquirida pela TVCA faz vibrar a maioria dos jornalistas empregados pelo jornal mas também não passa de mera especulação a agitar os bastidores do jornalismo matogrossense.

Blairo garantiu para Dorileo Leal que não tem nada a ver com mudanças na Folha do Estado

O governador Blairo Maggi e esposa foram recebidos em convescote pelo casal João Dorileo Leal (foto), tendo como cenário o majestoso haras de Dorileo. Um encontro fraterno que o todo poderoso do Grupo de Comunicação Gazeta armou só para poder conversar, olho no olho, com o todo poderoso sojicultor sobre as suas intenções de passar a investir no setor de comunicação, no estado de Mato Grosso, diversificando suas área de atuação. Ou seja, Dorileo queria esclarecer se é Maggi que está comprando de fato o controle acionário do jornal Folha do Estado, que vem de interromper sua circulação e está anunciando uma completa reformulação gráfica e editorial. Em meio a muitos sorrisos e deliciosos comes e bebes, o grande patrão da Turma da Botina sossegou o grande patrão do jornalismo cuiabano. Maggi garantiu que não teve e não tem interesse em controlar os destinos da Folha do Estado e em rivalizar, empresarialmente, com João Dorileo Leal e seus associados, seja aqui, seja em Rondonópolis, seja onde for. Depois que Blairo falou isso, o sorriso de Dorileo Leal se alargou e ele mandou servir o champanhe e entrar os mariachis, com o melhor da música paraguaia...e todos cairam na dança. Como é linda a vida dos ricos e poderosos!
A marca de Maggi: interior abandonado

O mês de fevereiro foi marcado pela intensa peregrinação de prefeitos e vereadores nas sedes dos poderes Legislativo e Executivo em Cuiabá. Foi a tentativa de exigir do governador Blairo Maggi mais investimentos no interior do Estado, que, na opinião dos gestores municipais, foi abandonado pelo governador. Os inúmeros problemas relatados pelos prefeitos do interior de Mato Grosso:1)As precárias condições das rodovias estaduais, principalmente neste período chuvoso; 2)A falta de investimentos na área hospitalar;3)A falta de infraestrutura nas escolas estaduais;4)E total descaso do governo do Estado com a Segurança Pública, entre outros abandonos e má gestão do governo estadual. Prefeitos de primeiro mandato ou não, eles sabem que chamar a atenção do governador para investir no interior do Estado não é uma tarefa fácil. Se ele não fez em seis anos da sua "Era Maggi", perdão, agora mesmo é que "já era".Interior abandonado, mais uma marca de Maggi, mais um fiasco do modelo de gestão da turma da botina.


Blairo abandonou o interior”, dizem prefeitos

Prefeitos de cinco municípios da região Noroeste do Estado estiveram reunidos nesta quarta-feira (18) com o governador Blairo Maggi (PR) para reivindicar maior atenção do governo à região. Segundo os prefeitos, a região Noroeste é a mais longínqua e que menos é atendida pelo poder público. Dentre os serviços que estão precários o prefeito de Juara, José Alcir Paulino (PP), citou a falta de estradas e a falta de investimentos na saúde, além da ausência do Corpo de Bombeiros para que os aeroportos voltem a funcionar.Segundo José Alcir, duas empresas de transporte aéreo estão autorizadas a operar na região, mas os aeroportos dependem de adequação à exigência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que exige a adequação da segurança nos locais.O prefeito de Juara denunciou os prejuízos para a população com a paralisação dos vôos. O prefeito destaca a dificuldade no deslocamento de enfermos e acidentados até hospitais da capital e de outros Estados e o dano à economia da região. "Falta investimentos na região Noroeste. Juara tem uma demanda de 1.400 quilômetros de estrada, a área da saúde é problemática e agora não tem transporte aéreo", protestou.(Glaucia Colognesi PnBOnline)


Cientista analisa o Fator Riva 2010

O professor e cientista político Lourembergue Alves avalia que o processo eleitoral de 2010 passará necessariamente pela figura do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP). Segundo ele, isso se deve ao poder de articulação do parlamentar e a influência que o pepista conseguiu no jogo político.Lourembergue pondera ainda que o protagonismo de Riva na política estadual é ímpar e deve ser levado em consideração, apesar de supostos problemas envolvendo o parlamentar e a administração dos recursos públicos como tradicional ordenador de despesas da Assembleia."A eleição vai passar por ele (José Riva). Ele é um dos políticos mais influentes da atualidade em Mato Grosso", pondera Lourembergue, ao citar o cumprimento de acordo com os demais deputados e a ajuda a prefeitos e vereadores do interior como bases do seu patrimônio político.Apesar de reconhecer a influência de Riva, o professor avalia que o personalismo na política é ruim, já que leva o eleitorado a conhecer apenas o candidato e não os projetos que ele representa e se propõe a colocar em prática.Lourembergue avalia que 2010 passará também pelas discussões com o senador Jaime Campos (DEM), que vem evitando admitir publicamente mas tem sim interesse em comandar mais uma vez o Palácio Paiaguás.O PR do governador Blairo Maggi, o PT da senadora Serys Marli e do deputado federal Carlos Abicalil, o PMDB do deputado Carlos Bezerra e do vice Silval Barbosa também terão influência direta no jogo político, assim como o PSDB do prefeito Wilson Santos.Em todos esses casos, no entanto, a legenda é tão importante quanto os seus caciques, enquanto no caso de Riva ele se apresenta bem maior que o PP.( Téo Meneses - A Gazeta )


Campo Grande explora má fama de Blairo
Da coluna de Ancelmo Gois desta sexta-feira no jornal O Globo:Guerra do Pantanal

Ferve a guerra Cuiabá X Campo Grande pela vaga de sede do Pantanal na Copa de 20140.

A turma de Campo Grande contratou profissionais de informação até para falar mal de Blairo Maggi, lembrando que o governador de Mato Grosso é acusado mundo afora de desmatar a Amazônia.( Ancelmo Gois - O Globo )1)O que o jornalista Ancelmo Gois não explicou é que o pessoal contratado por Mato Grosso do Sul é o mesmo que trabalhou para o candidato a prefeito de Blairo na eleição de Cuiabá do ano passado, o empresário Mauro Mendes (PR). Uma ironia da vida.2)Blairo precisa reagir. Ele corre o risco de virar o culpado por uma eventual derrota de Cuiabá, carregando o peso da culpa da sua má fama mundial de devastador-mor da floresta, o que a turma de Campo Grande está explorando no seu vale-tudo pela indicação de sede da Copa de 2014.3)Aqui em Mato Grosso, Blairo bate no PMDB, diz que o partido não tem quadros para servir ao seu governo; busca derrubar o prefeito eleito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, do PMDB, e trata os deputados estaduais peemedebistas como lixo. Já o PMDB de Mato Grosso do Sul, que controla o governo de lá e a prefeitura de Campo Grande, comanda os ataques ao governador de Mato Grosso, "vingando" os companheiros daqui, com esta propaganda da imagem de destruidor ambiental de Blairo.4)O que é o pior: o governo Blairo Maggi é mesmo um fiasco na área ambiental. Não tem nem como contrapor aos ataques dos irmãos do sul. Neste campo, Maggi perde de goleada. A reação terá que vir de outra maneira.

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