terça-feira, 24 de março de 2009

UNIC NEGA SOCORRO MÉDICO PARA

ALUNA DO CURSO DE ESTÉTICA E

COSMETOLOGIA, EM HORÁRIO DE AULA


Segundo alunas do curso de Estética e Cosmetologia da UNIC, aconteceu nesta segunda-feira, dentro do campus da própria UNIC, mais especificamente em uma das classes onde funciona o curso de Estética e Cosmetologia, um episódio, se não tétrico, pelo menos interessante.
Uma aluna do citado curso, que tem problemas gástricos, durante uma reunião de trabalho em classe, teve um ataque, sofrendo um desmaio. Nesse momento, as colegas, desesperadas, pois não sabiam o que fazer, tentaram reanimá-la, obtendo êxito.

Nesse ínterim, pediram a professora que solicitasse auxílio médico adequado, já que estão em uma universidade que possui o curso de medicina. Antes do socorro chegar, a aluna teve um novo desmaio, mais sério do que o anteior, caindo inclusive da cadeira, e batendo fortemente a cabeça no chão. Nisso chegaram na classe alguns ajudantes de serviços gerais da instituição, completamente despreparados para tal situação. Uma das alunas inclusive perguntou: "Nossa, aqui não tem ninguém preparado para essa situação? Nenhum médico, enfermeiro ou pessoa especializada? Afinal, é uma universidade que tem curso na área biomédica". Mas resposta, não tiveram.

O mais incrível é que os homens (funcionários) da UNIC, nem para carregarem a aluna escada abaixo serviram, pois isso foi feito pelas próprias alunas (mulheres). Só depois de muitos gritos das colegas, já fora do bloco, que os citados funcionários se dignaram a ajudar no transporte manual da aluna desmaiada. Até esse momento nem uma maca, nem cadeira de rodas e nem outro utensílio médico qualquer tinha chegado até o local onde estava a aluna desacordada.

Depois de caminharem todo o pátio da UNIC carregando a estudante, até o estacionamento, onde disseram que havia uma ambulância, uma das universitárias, que foi atrás de socorro médico, entrou gritando na sala dos professores, perguntando se havia algum professor médico, quando um deles se dignou a ir dar uma olhadinha na aluna, desmaiada no chão do estacionamento, esperando a ambulância que não chegou (se é que existe).

Se uma universidade é autorizada pelo MEC como entidade de ensino, pesquisa e extensão, ficamos imaginando qual o grau dessa extensão da área médica, já que nem os alunos conseguem ser atendidos, dentro do próprio campus da UNIC.

Aliás, é muito pior, pois o carro da instituição (que não era uma ambulância) que enfim chegou para levar a estudante para um local adequado, a levou para o pronto socorro municipal de Cuiabá, o que mostra a falta de confiança dos funcionários com o seu próprio hospital

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